sexta-feira, 18 de agosto de 2017

BRASIL NEWS: Temer pretende congela os reajustes de alguns servidores até 2020

'Ainda tem' o que entregar sobre Michel Temer em delação, diz Funaro: Corretor é réu em uma ação na Justiça Federal em Brasília sob acusação de envolvimento em desvios no fundo de investimentos do FGTSO adiamento do reajuste salarial dos servidores do Executivo federal não ficará limitado a 2018. Segundo técnicos do Ministério do Planejamento, as 23 categorias que negociaram aumentos para um período de quatro anos também terão a correção de 2019 postergada para 2020. Esse grupo tem 372,6 mil pessoas e inclui, por exemplo, gestores, policiais federais, policiais rodoviários federais, auditores da Receita, do Trabalho, médicos peritos do INSS, diplomatas, docentes e funcionários de Banco Central, Ipea, CVM e Susep. A medida vale apenas para os servidores civis.

A decisão de congelar os salários no ano que vem faz parte de um pacote de redução de gastos preparado pela equipe econômica para conseguir fechar as contas públicas. Embora o governo tenha anunciado que vai propor ao Congresso uma mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para aumentar o rombo fiscal de 2018 de um déficit primário de R$ 129 bilhões para R$ 159 bilhões, a conta só fecha com receitas extras e diminuição de despesas. O adiamento em 2018 vai gerar economia de R$ 5,1 bilhões.
O reajuste médio acertado entre as 23 categorias e o governo foi de 27,9% para quatro anos. Para algumas carreiras, como a de policiais, o percentual chegou a 47%. Segundo os técnicos, isso significa que esses servidores conseguiram um bom acordo, uma vez que asseguraram um ganho real (acima da inflação) em seus rendimentos. Em julho de 2016, a expectativa de inflação para 2017 estava em 5,4%. Este ano, ela caiu para 3,28%.
O pacote da equipe econômica para os servidores também limita o salário inicial do serviço público em R$ 5 mil. Esse, porém, não será o valor para todas as categorias. Já há um entendimento dentro do Planejamento que, em algumas carreiras, esse valor é muito baixo. É o caso, por exemplo, de delegados, médicos e professores universitários. Nestes caso, os salários iniciais poderiam ser mais altos, mas alinhados com os do setor privado.
— O parâmetro será o mercado — explicou um técnico da equipe econômica

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